Os rendimentos obtidos pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), são distribuídos pelo Governo Federal desde 2017, de forma anual para todos os trabalhadores com saldo em contas ativas ou inativas até o fim do ano de apuração.
No último ano, foi distribuído um valor de R$ 8,12 bilhões, representando cerca de 96% do lucro total do FGTS alcançado em 2020. Este ano, os valores repassados serão estarão de acordo com os rendimentos obtidos pelo fundo, ao longo de 2021.
Uma data exata para distribuição dos rendimentos ainda não foi anunciada pelo Conselho Curador do fundo. Estipula-se que os pagamentos aconteçam até o fim do mês de agosto.
No que consiste o lucro do FGTS e quem tem direito?
Os saques do FGTS podem ser realizados em situações especificas previstas por lei, como por exemplo em demissões sem justa causa.
O governo usa recursos para financiar outras finalidades em quanto o dinheiro não pode ser resgatado, como créditos em projetos de saneamento e infraestrutura e para aquisição da casa própria. Os juros dessas operações geram lucros que serão distribuídos parcialmente entre os trabalhadores. O governo aplica anualmente para compensar a utilização dos valores do benefício, uma correção monetária sobre o saldo do FGTS, pertencente aos trabalhadores.
O Conselho Curador do FGTS irá divulgar o percentual do lucro que será distribuído, porém quanto maior for o saldo na conta até o final do último ano, maior será a fatia concedida ao trabalhador.
Quando sacar o lucro do FGTS?
A distribuição do lucro não altera as normas de saque do FGTS, dessa forma, o saque será permitido apenas nas seguintes situações:
- Saque-aniversário (modalidade opcional);
- Saque extraordinário (modalidade disponível até 15 de dezembro de 2022);
- Dispensa sem justa causa;
- Dispensas por falência da empresa;
- Rescisão por culpa recíproca ou força maior;
- Na compra da casa própria;
- Rescisão por término de contrato com prazo determinado;
- Demissão consensual (saque limitado a 80% do saldo);
- Rescisão por aposentadoria;
- Em casos de falecimento do titular (saque caberá aos herdeiros);
- Em casos de estágio terminal ou de doenças graves, a exemplo, do Câncer e da AIDS;
- Para completar parcelas de consórcios ou financiamentos imobiliários (SFH);
- Trabalhadores que completarem 70 anos de idade;
- Cidadãos que estão a 3 anos consecutivos sem registro na carteira de trabalho.
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